São dispositivos de manobra e proteção. Podem parecer
simplesmente interruptores, mas são essenciais para a segurança das instalações
elétricas. Disjuntores substituíram na maioria das instalações, os fusíveis e as
chaves-faca devido a sua simplicidade, custo, tamanho e eficiência. Dentro dos disjuntores
há um conjunto de peças ligadas a uma mola, que funcionam como uma ratoeira.
Quando ligamos o disjuntor seus contatos de fecham e a mola os mantem assim ate
que sejam desligados manualmente ou desliguem automaticamente caso a corrente elétrica
ultrapasse um limite pré-estabelecido pelo fabricante. Em situação de
sobrecarga durante um tempo mais prolongado, uma lamina bimetálica dentro do
disjuntor aquece a ser percorrida pela corrente excessiva e se deforma desarmando
o mecanismo, que abre os contatos antes que os efeitos térmicos danifiquem o
restante do circuito. Em caso de curto circuito, a corrente elétrica percorre uma
pequena bobina que cria um campo magnético intenso, atraindo uma alavanca que
desarma o mecanismo quase instantaneamente. Diferente dos fusíveis eles não são
descartáveis e uma vez solucionado o problema podem ser rearmados novamente.
Para instalar um disjuntor deve-se escolher que suporte no mínimo 30% a mais de
corrente do que aquela consumida pelo circuito afim de não fique desarmando por
sobrecarga e a fiação deve aguentar a máxima corrente permitida por ele. Na duvida
não arrisque, chame um eletricista!
Nas figuras abaixo
temos um disjuntor monofásico normal e um aberto a fim de mostrar o mecanismo
eletromecânico.